Estudantes dos IFPE - Campus Caruaru realizam ato por mais segurança.


Na quinta-feira (06/04), estudantes, professores e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFPE campus Caruaru, organizados pelo Grêmio Aliança Estudantil Democrática - ALED, realizaram uma manifestação  com o fechamento da avenida que da acesso ao campus, em  defesa de mais segurança, o ato durou cerca de duas horas e contou com a presença de vários estudantes.

O campus está situado numa área consideravelmente perigosa, e a algum tempo a precarização da segurança vêem prejudicando a vida da comunidade do IFPE, em especial os estudantes, que por sua vez necessitam usar transporte público, e correm o risco diariamente de serem assaltados, tendo em vista que o número de assalto na região aumentou. A falta de regularidade nos horários dos ônibus é outro fator prejudicial, pois não havendo horários definidos os estudantes ficam esperando, podendo demorar horas, oque aumenta o risco de assaltos.
A responsabilidade de garantir a segurança fora do instituto cabe exclusivamente a polícia (os seguranças que existem no campus nada podem fazer em acontecimentos fora da instituição) infelizmente a policia não vêem garantindo essa segurança, as rondas na localidade não são suficientes e acontecem com baixa frequência.


Com esse cenário de incerteza (se sai de casa e volta vivo ou não) o ALED organizou um protesto, pacifico e simbólico com fechamento e interrupção do trânsito da avenida que passa em frente ao IFPE, o protesto tinha como principal finalidade conseguir respostas e soluções para os problemas da comunidade. A Policia Militar apareceu com algum tempo de protesto e resolveu negociar, para que pudéssemos chegar a uma solução. Uma comissão foi selecionada ( entre ela professores, alunos e servidores) para dialogar com o capitão da p.m., a reunião foi deliberativa e encaminhou depois de alguns minutos de debates as seguintes medidas: Um carro da polícia fixo em frente ao campus, nos horários de picos (manhã, tarde e noite), um grupo específico de divulgamento de ocorridos ou casos suspeitos, um trailer da polícia fixo nas imediações e ainda a possibilidade juntamente com o campus da instalação de câmeras de monitoramento.

O Grêmio acredita que não ha luta perdida, e essa foi mais uma de suas conquistas, mostrando que com a organização dos estudantes podemos conquistar melhores condições de vida e uma educação cada vez melhor, mais amplas e inclusiva. Seguiremos em luta, na defensa dos nossos direitos, contra os retrocessos e por mais segurança!

Ronnie Kollontai 
Diretor do ALED, UESC, UESPE.

Há 48 anos a ditadura militar assassinava o estudante secundarista Edson Luís

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Passados 48 anos, no dia 28 de março de 1968, a ditadura civil militar fascista assassinava o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto de apenas 17 anos no restaurante estudantil Calabouço¹, no Flamengo, Rio de Janeiro. Edson, filho de lavadeira, nasceu em Belém do Pará em 1950 e se mudou para o Rio de Janeiro para cursar o segundo grau, assim como muitos jovens seu sonho era cursar engenharia para dar uma condição digna a sua família.
Edson era um jovem pobre, morava na Zona Oeste do Rio de Janeiro e para ganhar um dinheiro extra, engraxava os sapatos dos colegas mais abastados e limpava o restaurante. As turmas da escola onde Edson Luís estudava, o Instituto Cooperativo de Ensino, era formada majoritariamente por estudantes pobres e se situava atrás do restaurante Calabouço. Os militares apelidaram a escola de “Instituto Comunista de Ensino” pelas lutas que os estudantes travavam dentro do “Calaba” por melhorias nas refeições servidas e pela conclusão das obras no local. As agitações eram organizadas pela União Metropolitana dos Estudantes (UME) e Frente Unida dos Estudantes do Calabouço (FEUC) que tinham suas sedes dentro do próprio restaurante.

Após grandes manifestações dentro do restaurante pela melhoria da qualidade dos alimentos servidos e pelo fim das obras, a ditadura percebeu que o local virara um centro de lutas pela redemocratização do país, o fim do acordo MEC-USAID², mais investimento na educação e agitação comunista.





Em 1967 o restaurante passou ao domínio da ditadura militar (antes era da UME) e com isso sofreu um aumento absurdo no preço, mais uma vez os estudantes agiram e organizaram no dia 28 de março de 1968 uma manifestação relâmpago na rua que se situava o Calabouço. Utilizando bombas os militares tentaram dispersar cerca de 800 estudantes que revidavam atirando pedra e qualquer utensilio que pudesse ser atirado contra a repressão. Decidindo recuar, todos os estudantes decidiram se abrigar dentro do Calabouço. Os militares invadiram o restaurante atirando para todo o lado, as balas acertaram os corpos de 7 jovens, cinco ficaram feridos e dois mortos. Benedito Frazão foi um dos atingidos e morreu no hospital, outro foi Edson, que levou um tiro de uma pistola 45 mm no peito à queima-roupa e morreu na mesma hora.
Com medo de que os militares ocultassem o corpo sem vida, os estudantes, militantes e companheiros de Edson não permitiram que seu corpo fosse levado. Foi decidido que o corpo seria velado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, hoje Câmara dos Vereadores na Cinelândia. Dai então se partiu em passeata até ALERJ, onde foi velado o corpo. O velório foi cercado pela PM, agentes do DOPS e militares que provocavam os manifestantes com bombas de gás.
No dia do enterro, 50 mil pessoas saíram às ruas em homenagem a Edson Luís e protestaram contra a repressão do regime militar. A palavra de ordem que se espalhou em faixas, cartazes e na boca do povo carioca era “Mataram um estudante. Podia ser seu filho!”. Os militares, sem condições de reprimir a manifestação, tentaram escondê-la. As luzes da cidade não foram acesas naquele fim de tarde, mas mesmo assim os motoristas acendiam os faróis dos carros, comerciantes davam velas e lanternas para a população continuar o cortejo.
Nos sete dias que separaram o enterro e a missa de sétimo dia, manifestações foram organizadas em todo o país. Em São Paulo, quatro mil estudantes fizeram uma manifestação na Faculdade de Medicina da USP. Em Goiás e no Distrito Federal, estudantes foram baleados em protestos, sendo que dois foram mortos.


Na Igreja da Candelária, na manhã do dia 4 de abril, centenas de pessoas lotaram a igreja para celebrar a missa de sétimo dia. Outra missa estava marcada para o mesmo dia à noite. O governo proibiu sua realização, mas o vigário geral do Rio de Janeiro, Dom Castro Pinto, a realizou. A celebração reuniu cerca de 600 pessoas e dessa vez a Polícia Militar preparou uma repressão nunca vista durante um missa. Segundo relatos, do lado de fora da igreja havia três fileiras de soldados a cavalo com os sabres, um Corpo de Fuzileiros Navais mais atrás e vários agentes do DOPS. Findada a missa, os padres que a celebravam pediram que ninguém saísse da igreja, já que se previa um novo massacre. Os clérigos, então, saíram na frente de mãos dadas e fizeram um corredor entre os policiais e os que saíam da igreja, para que não fossem atacados pela polícia. A medida evitou o massacre ali, mas os militares esperaram que todos os manifestantes saíssem para que fossem encurralados nas ruas da Candelária. Novamente foram dezenas de pessoas feridas.
A morte de Edson Luís serve até hoje como exemplo da luta revolucionária da juventude contra os mandos e desmandos dos capitalistas. É preciso que nós, militantes da UESPE, apoiadores e pessoas sensíveis às vítimas da ditadura lotemos as ruas em defesa da Memória, da Justiça e da Verdade! Devemos encher as ruas exigindo a prisão dos assassinos, torturadores e financiadores do regime militar.
Os corpos de Edson Luís, Manoel Lisboa, Marcos Nonato, Jonas José de Albuquerque, José Montenegro de Lima não existem mais, contudo seu sangue, indignação e luta regam o ímpeto da juventude revolucionária brasileira.

EDSON LUÍS, PRESENTE, PRESENTE, PRESENTE!




UESPE realizará II Congresso Estadual de Grêmios em Recife/PE


No próximo dia 23 de dezembro será realizado o II Congresso Estadual de Grêmios da UESPE na Escola Estadual Ginásio Pernambucano. O tema principal será os 30 anos da Lei de Grêmios, criada em 1985 após anos de lutas e resistência do movimento estudantil brasileiro. 
Participe!
Maiores informações: 081-3231-6018

"Lutar contra a aids, é lutar por um mundo melhor"






No dia 07 de agosto a UESPE participou do I Seminário de saúde e prevenção nas escolas o debate ocorreu no auditório do SINTEPE. O projeto tem o intuito de levar para dentro do espaço escolar a discussão da importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, baseada na lei 15.356, de 4 de julho de 2014. Ao decorrer do debate, A UESPE deu uma entrevista onde denunciou a violação dos direitos humanos no Brasil, esse ano por exemplo foi cortado mais de 15% do orçamento da saúde, entendendo que o governo vem cortando só esse ano 70% do orçamento das áreas sociais e que precisamos dar uma resposta a tudo isso. Um dos temas abordados foi, o da transmissão do HIV/AIDS.
A aids surgiu na década de 80 e segundo os últimos dados de 2012 a aids pode chegar a 35 milhões de brasileiros até 2030.Sendo Pernambuco um dos estados que mais tem registros de casos de jovens com Aids, a epidemia tem se encontrado registrado com maior números entre os jovens, as estatísticas de Pernambuco nas 3 cidades metropolitana são: Recife 8.027 casos  considerado  como a cidade com mais casos, Jaboatão 2.512 e Olinda 1.599, já no interior Caruaru chegou à 1.071 e Garanhuns 383 casos registrados. No sertão do estado Petrolina chegou à 367 casos. E o índice de pessoas que não usam camisinha no Brasil tem crescido muito, entre os países que mais usam camisinha cuba chegou a atingir o primeiro país que a população mais usam camisinha (75% da população usam camisinha).

            Neste sentindo a UESPE sente a necessidade de levar para o espaço escolar essa discussão, entendo a importância de conscientizar a juventude brasileira na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.  "Lutar contra a aids, é lutar por um mundo melhor"




Viva o 3º Congresso da UPES!

 3° congresso da União Paudalhense dos Estudantes Secundaristas – UPES



No dia 04 de agosto de 2015 foi realizado 3° congresso da União Paudalhense dos Estudantes Secundaristas – UPES, na quadra do EREM Confederação do Equador.
  Contamos com a participação de cerca de 600 estudantes de várias escolas como o EREM Confederação do Equador, Herculano Bandeira, CMP, entre outras. Compôs a mesa de abertura do Congresso, João Paulo da União da Juventude Rebelião - UJR, Paulo gestor do EREM Confederação do Equador, Jackson presidente do Grêmio do EREM Confederação do Equador, Davi Lira presidente da UESPE, Aparecida da secretaria Municipal de Educação de Paudalho, Pereira prefeito da cidade, Bosco do SINDCALÇADOS, Celina do CEEPE e Clebson Vieira diretor da UESPE que coordenou os trabalhos do congresso. Também recebemos a presença do companheiro Robson, militante do Movimento Luta de Classes– MLC.

   Foram discutidos temas como: Corte de verbas da educação, Contra a restrição a meia - entrada, Meia passagem intermunicipal, o Papel do Movimento Estudantil, Pela punição de todos os torturadores e assassinos da ditadura militar, Qual a Escola que queremos, conjuntura nacional,  entre outros temas foram debatidos no congresso, reafirmando que os estudantes tem um papel importantíssimo na vanguarda das lutas da conjuntura de crise que nosso pais está passando e será com muita luta, combatividade e garra que os estudantes ao lado da classe trabalhadora irá barrar os ataques dos poderosos.


 Ao final foram aprovadas as propostas e a nova diretoria da UPES que terá o papal de construir um movimento combativo na cidade e levantar as principais bandeiras de luta da juventude e da classe trabalhadora. Tendo como presidente eleita a estudante Hortência Alves do EREM Confederação do Equador para a gestão 2015 – 2017.

viva ao 3º Congresso da UESTA!


  

3º Congresso da União dos Estudantes Secundaristas de Tacaimbó – UESTA



      No dia 27 de julho de 2015 foi realizado o 3º Congresso da União dos Estudantes Secundaristas de Tacaimbó – UESTA, no auditório da EREM José Leite Barros.
       Contamos com a participação de cerca de 150 estudantes de várias escolas como o EREM José Leite Barros, da Escola Francisco de Assis Barros, da Escola Municipal Maria Luiza, entre outras. Compuseram a mesa de abertura do Congresso, Luiz Armando diretor da União dos Estudantes Secundaristas de Caruaru, Ronaldo José da União da Juventude Rebelião - UJR, Rafaela gestora do EREM José Leite Barros, Luiz Cavalcanti, vice – presidente do Grêmio do EREM José Leite Barros, Ednilza professora da Escola Maria Luiza e Felipe Barros diretor da UESPE que coordenou os trabalhos do congresso. Também recebemos a presença de Antônio Fernando, o Professor Toinho ex-gerente da Gerência Regional de Educação de Caruaru e ex-secretário de educação de Caruaru, que durante sua gestão na EREM José Leite Barros recebeu vários prêmios estaduais, nacionais e internacionais de qualidade em gestão escolar.
   Temas como: Corte de verbas da educação, Contra a restrição a meia - entrada, a Crise do capitalismo e o papel da Juventude, o Papel do Movimento Estudantil, Pela punição de todos os torturadores e assassinos da ditadura militar, entre outros temas foram debatidos no congresso, reafirmando que os estudantes tem um papel importantíssimo na vanguarda das lutas da conjuntura de crise que nosso pais está passando e será com muita luta, combatividade e garra que os estudantes ao lado da classe trabalhadora irá barrar os ataques dos poderosos.
   Também foi aprovada uma moção de repúdio contra a redução da maioridade penal. Para os estudantes presentes a aprovação da PEC 171/93 é um ataque aos direitos fundamentais da juventude, além de não ser a solução para solucionar a violência em nosso país, pois não é culpa da juventude a desigualdade social que vivemos e sim do Estado.
  Ao final foram aprovadas as propostas e a nova diretoria da UESTA que terá o papal de construir um movimento combativo na cidade e levantar as principais bandeiras de luta da juventude e da classe trabalhadora. Tendo como presidente eleita a estudante Emanoela da Silva do EREM José Leite Barros para a gestão 2015 – 2017.



UESC e UESPE protestam em audiência na Câmara dos Vereadores de Caruaru


No último dia 18 de junho a União dos Estudantes Secundaristas de Caruaru (UESC) junto com a UESPE protestaram na Câmara dos vereadores de Caruaru contra a emenda que retira o debate de gêneros, etnia racial e orientação sexual. 

UESC e UESPE na luta por um educação libertadora!

UESPE participa de audiência na Assembleia Legislativa para debater a realidade das escolas de referência do estado























A UESPE participou neste último dia 19 de junho de uma audiência na Assembleia Legislativa do Estado. A Audiência foi presidida pela deputada Teresa Leitão.
Para a presidente da Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas (ARES), Andersa Karla, argumentou que " As escolas não são de referência, porque não há espaço para a cultura".



Professor de Biologia da Erem Edson Moury, em Jaboatão dos Guararapes, Juarez Ribeiro questionou a quantidade de aulas oferecidas. “São nove por dia, sem nenhuma outra atividade. Isso é pedagogicamente errado e desumano.” 

Como encaminhamento das discussões, Teresa afirmou que atuará na formação de um grupo de trabalho para viabilizar alterações na lei que instituiu o programa de educação integral em Pernambuco (Projeto de Lei nº 125/2008). Dentre as modificações que serão pleiteadas constarão a mudança da nomenclatura “referência” para as Erem's e a prática do ensino regular também no horário noturno. 




Em Araripina, estudantes da Escola Independência ele nova diretoria do Grêmio Estudantil

Estudantes votam para escolher nova diretoria do Grêmio 
No último dia 18 de junho, os estudantes da escola Independência, localizada na cidade de Araripina, Sertão do Araripe elegem nova diretoria. Foram ao quatro chapas inscritas ao total, sendo tendo como vencedora a chapa 02 com o total de 400 votos. Na cidade a União dos Estudantes Secundaristas de Araripina filiada a UESPE segue o calendário de formação de Grêmios a todo vapor!

Em Paudalho, UESPE se reúne com Grêmio Estudantil da Escola Confederação do Equador

Diretoria do Grêmio Estudantil 
Nesta sexta feira, dia 19 de junho a UESPE se reuniu com o Grêmio Estudantil da Escola Confederação do Equador. O diretor da UESPE, Clebson Vieira, fez breve apresentação do planejamento da UESPE para este próximo semestre. 

Em Petrolina, estudantes realizam ato contra o aumento da passagem

No último dia 11 de junho os estudantes de Petrolina organizados pela União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina (UESP) e pela UESPE saíram as ruas mais uma vez contra o aumento abusivo da passagem. A concentração ocorreu na praça da catedral, área central da cidade, de lá os estudantes seguiram em passeata até o Sindicato das Empresas de ônibus do Vale do São Franscisco (SETRANVASF) onde realizaram a denúncia do aumento abusivo da passagem.
Segundo o estudo do perito do ministério público a cada R$ 0,10 (dez) centavos a mais na tarifa os empresários lucram em torno de um R$ 1.000.000,00 (um) milhão de reais. O aumento da tarifa passou de R$ 2,45 para R$ 2,80, neste caso, o lucro gira em torno de R$ 3.500.000.00 (três) milhões e meio de reais. Ficando assim, a tarifa mais cara do estado de Pernambuco e do nordeste.






Viva o 3º Congresso da UESSC!







No dia 07 de maio de 2015 foi realizado o 3º Congresso da União dos Estudantes Secundaristas de São Caetano – UESSC, na Câmara de Vereadores do munícipio.



Contamos com a participação de mais de 80 estudantes de várias escolas como o EREM Agamenon Magalhães, da Escola Pio XII, da Escola Municipal Pereira Carneiro, entre outras. Compuseram a mesa de abertura do Congresso: Clebson Vieira secretário - geral da União dos Estudantes Secundaristas de Caruaru, Roberta Juliane professora da rede municipal, Ronaldo José da tese Rebele-se na UBES, Julia Paes do Movimento de Mulheres Olga Benário, o vereador João Chaves, Vânia Cintra gestora, Alyson Raue representando os estudantes de São Caetano, Felipe Barros da União da Juventude Rebelião e Taylinne Mayara diretora da UESPE que coordenou os trabalhos do congresso.

 
Temas como: Corte de verbas da educação, contra a redução da maioridade penal, contra a PL 4.330 e as MPs 664 e 665, a Crise do capitalismo e o papel da Juventude, Democratização da mídia, o papel do movimento estudantil, entre outros foram debatidos no congresso, reafirmando que os estudantes tem um papel importantíssimo na vanguarda das lutas da conjuntura de crise que nosso pais está passando e será com muita luta, combatividade e garra que os estudantes ao lado da classe trabalhadora irá barrar os ataques dos poderosos.

Ao final foi aprovada as propostas e a nova diretoria da UESSC que terá o papal de construir um movimento combativo na cidade e levantar as principais bandeiras de luta da juventude e da classe trabalhadora. Tendo como presidente eleito o estudante Alyson Raue do EREM Agamenon Magalhães para a gestão 2015 – 2017. Após a aprovação das propostas e a eleição da nova diretoria os estudantes ecoaram: A UESSC SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!









REDUÇÃO NÃO É SOLUÇÃO



Um dos assuntos que estão em volga no momento é a questão da redução da maioridade penal. Acreditamos que a redução não é  a solução, nenhum país  que reduziu a maioridade penal, reduziu a violência.  
No Brasil, os jovens em sua maioria negros e de periferia já são julgados e responsabilizados pelos crimes  a partir dos 12 anos de idade , inclusive com internação, como define o estatuto da criança  e do adolescente.  Os adolescentes são responsáveis por menos de um por cento dos crimes contra a vida cometidos no Brasil. No entanto a juventude é vítima de trinta e seis por cento dos casos de homicídio muitas vezes praticadas pela própria polícia militar. 
Nós somos contra a redução e temos a solução para acabar com isso. Que tal o governo investir pesado na prevenção da criminalidade,  como escolas de tempo integral ,atividade de lazer e cultura?!  Quanto mais políticas públicas, menores serão  as chances desses jovens ser recrutados pelo mundo das drogas e pelo crime organizado. A falta de políticas  produzem efeitos contrários ao desejado.  Os jovens procuram trabalho no comércio e não conseguem, procuram também vaga nas escolas ou num curso profissionalizante e não conseguem e na boca do fumo vai se incluindo. Quando o estado excluí, o crime incluí. 
 No final das contas, suspeito que o governo quer tirar sua responsabilidade com a juventude, acredito que acham mais fácil culpa-los de jovens infratores do que proporcionar à juventude educação, cultura e esporte. Não a redução, já sabemos a solução.. queremos cultura, esporte e educação de qualidade.